1. capa
  2. Negócios
  3. Economia
  4. Política
  5. Ambiental
  6. Cidades
  7. Opiniões
  8. Cultura
  9. Oportunidades
  10. vídeos

Com Avanço Tecnológico Holter Pode Salvar Vidas

enviar por email

23/06/2016

Por: Redação*

Utilizado para o monitoramento de eventos cardíacos anormais não identificáveis em outros tipos de exames, como em um eletrocardiograma, nos últimos anos o Holter tem apresentado imensa evolução tecnológica. Hoje, inerente à função de investigação cardiológica, o aparelho pode detectar alguns tipos de arritmias cardíacas assintomáticas e salvar vidas e evitar sequelas. 

Visando a formação continuada de cardiologistas e arritmologistas brasileiros, a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) realizará o II Curso de Holter, nos dias 1º e 2 de julho, em São Paulo, quando debaterá sobre os avanços tecnológicos do aparelho, bem como sua aplicabilidade correta e eficaz para os pacientes, além de diversos temas de relevância em torno das arritmias cardíacas.

Há mais de 50 anos o Holter tem auxiliado cardiologistas e arritmologistas em exames mais detalhados. Inicialmente, com gravadores de fitas de rolo e em sistema analógico, evoluiu para registros digitais, mais confiáveis e precisos. Dispõe de mecanismos com os quais o paciente pode interferir em seu monitoramento. “O paciente pode acionar no aparelho o Botão de Eventos, durante a realização do exame, sempre que perceber algum sintoma. Ao apertar este botão, o monitor fará uma marca na gravação e o cardiologista localizará o momento exato de um evento cardíaco específico, o que melhora a análise dos dados”, explica a cardiologista Olga Souza, coordenadora de métodos não-Invasivos da SOBRAC.

O Holter é indicado para diagnosticar anomalias do ritmo cardíaco que aparecem e desaparecem sem aviso. Sendo essas alterações difíceis de serem identificadas, e dependendo do objetivo do médico que solicitou o exame, o paciente poderá usar o aparelho por até uma semana.

Para o correto funcionamento do aparelho e do monitoramento, algumas informações são essenciais para o paciente, como ter cuidado para não molhar o equipamento, não realizar exames de raio-x e não se aproximar de locais de alta tensão. Fora isso, todas as outras atividades cotidianas devem ser mantidas, até mesmo a atividade sexual. “Manter a rotina durante o uso do Holter é essencial para o paciente e para o médico, pois permitirá analisar e encontrar os fatores que motivaram as oscilações do ritmo cardíaco”, pontua César Gruppi, arritmologista membro da SOBRAC.

O monitoramento com o Holter não oferece riscos, nem dor ao paciente. A partir dos resultados aferidos pelo médico, serão decididos a necessidade ou não de mais testes, a forma de tratamento mais adequado, como a prescrição de medicamentos antiarrítmicos, a indicação de ablação ou a colocação de dispositivos, como marca-passo ou desfibrilador implantável para restaurar o ritmo irregular do coração.

Com o avanço tecnológico do sistema, são cada vez mais precisos os detalhes sobre a frequência e o ritmo cardíaco, permitindo detectar arritmias cardíacas, que ocorreram no período da gravação, assim como melhorar a avaliação de marca-passos e otimizar a sua programação.

Ao contrário do eletrocardiograma, um teste mais rápido que verifica o ritmo cardíaco e monitora o coração por cerca de 10 a 15 batimentos, o Holter irá avaliar as irregularidades cardíacas por um período mais longo, 100.000 batimentos em 24 horas, com chances de detectar eventos cardíacos anormais até então não apresentados no eletrocardiograma.

Normalmente, o Holter é solicitado para pacientes de risco, como diabéticos, obesos, cardiopatas, idosos, hipertensos, em pessoas com apneia do sono, em pacientes que sofreram infarto e que devem passar por uma avaliação antes da alta hospitalar. Também quando o indivíduo percebe palpitações ou taquicardias ou quando o médico suspeitar de outra doença cardiológica, após síncopes ou determinada ação colateral de medicamentos.

A monitorização com Holter pode detectar episódios de fibrilação atrial assintomáticos, uma arritmia muito prevalente na população idosa e responsável por, aproximadamente, 30% dos casos de AVC. “Quando identificada precocemente na população de risco, permite a introdução de medicamentos com o objetivo de prevenir o AVC, tornando o prognóstico muito favorável”, reforça a cardiologista Olga Souza.

Com informações da Baruco Comunicação Estratégica -  www.sobrac.org - aline.aprileo@baruco.com.br e  berlitz@baruco.com.br

Saiba Quais São as Prioridades do Novo Ministro das Comunicações à Frente da Pasta

O ministro Frederico de Siqueira Filho destacou a modernização da radiodifusão, com a implantação da TV 3.0..


Falta de Médicos Lidera Lista de Desafios na Saúde, Segundo Estudo da Firjan

Os municípios considerados críticos têm, em média, apenas um médico para dois mil habitantes...


Fraude no INSS: Saiba Como vai Funcionar o Ressarcimento dos Aposentados e Pensionistas; veja Perguntas e Respostas

Foto do Lula e o ex-ministro Luiz Carlos Lupi..