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Com Avanço Tecnológico Holter Pode Salvar Vidas

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23/06/2016

Por: Redação*

Utilizado para o monitoramento de eventos cardíacos anormais não identificáveis em outros tipos de exames, como em um eletrocardiograma, nos últimos anos o Holter tem apresentado imensa evolução tecnológica. Hoje, inerente à função de investigação cardiológica, o aparelho pode detectar alguns tipos de arritmias cardíacas assintomáticas e salvar vidas e evitar sequelas. 

Visando a formação continuada de cardiologistas e arritmologistas brasileiros, a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) realizará o II Curso de Holter, nos dias 1º e 2 de julho, em São Paulo, quando debaterá sobre os avanços tecnológicos do aparelho, bem como sua aplicabilidade correta e eficaz para os pacientes, além de diversos temas de relevância em torno das arritmias cardíacas.

Há mais de 50 anos o Holter tem auxiliado cardiologistas e arritmologistas em exames mais detalhados. Inicialmente, com gravadores de fitas de rolo e em sistema analógico, evoluiu para registros digitais, mais confiáveis e precisos. Dispõe de mecanismos com os quais o paciente pode interferir em seu monitoramento. “O paciente pode acionar no aparelho o Botão de Eventos, durante a realização do exame, sempre que perceber algum sintoma. Ao apertar este botão, o monitor fará uma marca na gravação e o cardiologista localizará o momento exato de um evento cardíaco específico, o que melhora a análise dos dados”, explica a cardiologista Olga Souza, coordenadora de métodos não-Invasivos da SOBRAC.

O Holter é indicado para diagnosticar anomalias do ritmo cardíaco que aparecem e desaparecem sem aviso. Sendo essas alterações difíceis de serem identificadas, e dependendo do objetivo do médico que solicitou o exame, o paciente poderá usar o aparelho por até uma semana.

Para o correto funcionamento do aparelho e do monitoramento, algumas informações são essenciais para o paciente, como ter cuidado para não molhar o equipamento, não realizar exames de raio-x e não se aproximar de locais de alta tensão. Fora isso, todas as outras atividades cotidianas devem ser mantidas, até mesmo a atividade sexual. “Manter a rotina durante o uso do Holter é essencial para o paciente e para o médico, pois permitirá analisar e encontrar os fatores que motivaram as oscilações do ritmo cardíaco”, pontua César Gruppi, arritmologista membro da SOBRAC.

O monitoramento com o Holter não oferece riscos, nem dor ao paciente. A partir dos resultados aferidos pelo médico, serão decididos a necessidade ou não de mais testes, a forma de tratamento mais adequado, como a prescrição de medicamentos antiarrítmicos, a indicação de ablação ou a colocação de dispositivos, como marca-passo ou desfibrilador implantável para restaurar o ritmo irregular do coração.

Com o avanço tecnológico do sistema, são cada vez mais precisos os detalhes sobre a frequência e o ritmo cardíaco, permitindo detectar arritmias cardíacas, que ocorreram no período da gravação, assim como melhorar a avaliação de marca-passos e otimizar a sua programação.

Ao contrário do eletrocardiograma, um teste mais rápido que verifica o ritmo cardíaco e monitora o coração por cerca de 10 a 15 batimentos, o Holter irá avaliar as irregularidades cardíacas por um período mais longo, 100.000 batimentos em 24 horas, com chances de detectar eventos cardíacos anormais até então não apresentados no eletrocardiograma.

Normalmente, o Holter é solicitado para pacientes de risco, como diabéticos, obesos, cardiopatas, idosos, hipertensos, em pessoas com apneia do sono, em pacientes que sofreram infarto e que devem passar por uma avaliação antes da alta hospitalar. Também quando o indivíduo percebe palpitações ou taquicardias ou quando o médico suspeitar de outra doença cardiológica, após síncopes ou determinada ação colateral de medicamentos.

A monitorização com Holter pode detectar episódios de fibrilação atrial assintomáticos, uma arritmia muito prevalente na população idosa e responsável por, aproximadamente, 30% dos casos de AVC. “Quando identificada precocemente na população de risco, permite a introdução de medicamentos com o objetivo de prevenir o AVC, tornando o prognóstico muito favorável”, reforça a cardiologista Olga Souza.

Com informações da Baruco Comunicação Estratégica -  www.sobrac.org - aline.aprileo@baruco.com.br e  berlitz@baruco.com.br

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