Mais de um ano depois de o Facebook anunciar medidas contra sites de notícias falsas que usam a rede social para conquistar mais audiência e recursos com anúncios, o espaço deles voltou a crescer na rede.

De acordo com um levantamento feito pelo “BuzzFeed” com os nove maiores sites de notícias falsas dos Estados Unidos – “National Report”, “Huzlers”, “Empaire News”, “Daily Currant”, “I Am Cream Bmp”, “CAP News”, “NewsBiscuit”, “Call the Cops” e “World News Daily Report” – “esta é a idade de outro das notícias falsas”.

O Facebook afirma que, desde o início das atualizações visando baixar esses sites no ranking da plataforma, o compartilhamento de links e de postagens desses sites vem baixando.

Mas o levantamento revelou que a queda se manteve apenas até dezembro de 2015. Em janeiro de 2016, o número de engajamento médio por post (soma das curtidas, comentários e compartilhamentos) saltou de 435 para 858. Em fevereiro, novo salto, para 1.305.

Para Quentin Hardy, editor de tecnologia no “New Yourk Times”, os números são reveladores do mundo jornalístico hoje, ao evidenciar fenômeno em que “as notícias são falsas”, mas “os anúncios publicitários são verdadeiros”.

No Brasil o site mais famoso de “fake news” é o Sensacionalista, que tem mais de 2,4 milhões de seguidores no Facebook. Mas a rede social não é a única afetada por esse fenômeno. Estudo de uma pesquisadora do Georgia Tech, nos Estados Unidos, mostrou que 23,46% do que é publicado no Twitter não é confiável. (com informações do Facebook).