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Não é MC, mas é Merlot

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17/03/2016

Por: Alex Breder

Honestidade é um valor raro hoje em dia. Se formos falar de política, aí seria algo nulo, talvez... Mas no mundo do vinho, chamamos de “honesto” o vinho que entrega o que promete; que consegue nos agradar e nos dar uma boa experiência gustativa e social, sem pesar tanto no bolso.

Descobrir vinhos “honestos” é uma aventura, já que temos tantos empecilhos contra os quais trabalhar. Muita ação de marketing, muitos copiando o que outros dizem, muita tradição que insiste em apagar novos talentos... Mas vale a pena! As descobertas são recompensadoras e os momentos que os “honestos” nos propiciam enchem a vida de alegria e esperança!

Aproximadamente 900 anos antes de Cristo, em meio a uma cultura que prezava o vinho como alimento e fator de celebração social, o rei Salomão declarava que “yayin sâmach chay” (o vinho traz alegria, ou o vinho alegra a alma – Eclesiastes 10:19). Sabedoria milenar atestando algo que se manifesta cada vez que uma rolha é sacada e os amigos se reúnem à volta da mesa para celebrar a vida...

Durante um tempo em que trabalhei na China, lembro-me de um colega que, quando perguntado sobre vinhos, dizia “minha uva é a Merlot: a uva da alegria e da vida!” 

A segunda cepa da série de artigos é exatamente essa. Uma das responsáveis pelo que define os vinhos tintos de Saint Émillion, na região de Bordeaux, França, a Merlot é responsável por um vinho bastante frutado, macio, equilibrado. Por isso mesmo, é muito utilizada em cortes com cepas como a Cabernet Sauvignon e a Cabernet Franc, para equilibrá-las em termos de taninos e corpo.

Durante algum tempo, nutri algum preconceito com a Merlot em varietais (vinhos feitos com uma só cepa).Em cortes, achava que ela se comportava bem, equilibrando, cortando algumas arestas, algum rascante, mas como estrela do vinho, talvez fosse demais.... Ledo engano! 

Uma promotora de vinhos de uma rede de supermercados da Grande Vitória foi a responsável pela quebra definitiva desse preconceito completamente injustificável! A sugestão dela foi o Santa Ema Gran Reserva Merlot. Tive o prazer de degustá-lo com a vista mais linda do Espírito Santo, na minha opinião: a região da Pedra Azul. E, devo dizer, ele fez jus à vista: um vinho delicado, bastante frutado, leve tostado, madeira equilibradíssima, num misto de carvalho americano e francês (8 a 10 meses), corpo médio, extremamente bem realizado! Cai como luva com massa e carne vermelha. Recomendo, sem dúvida! 

Um brinde à honestidade! E que ela triunfe no nosso combalido país...

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