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04/08/2023

Estratégias prioritárias do PT e PL, capitais devem repetir polarização e guerra eleitoral em 2024. Por aqui, Assumção já se adiantou

  MANAIRA MEDEIROS
03/08/2023 19:48 | Atualizado 03/08/2023 19:51   
 
No PT, nenhuma prefeitura de capital. No PL, apenas a de Maceió (AL). O cenário desolador estabeleceu urgências e prioridades para ambos partidos nas eleições de 2024, com estratégias que se concentram em apresentar o máximo de palanques para conseguir delimitar esses espaços, apostando nos cabos eleitorais Lula e seu adversário, Jair Bolsonaro, que apesar de inelegível, vai ter seu cacife político explorado no próximo ano. O PT sinaliza 17 candidaturas, enquanto o PL, 15. Nas capitais onde não houver quadros, as legendas apoiarão partidos aliados. A direita já orienta para não pulverizar candidaturas, evitando dividir votos e favorecer o PT. Em Vitória, as atuais movimentações seguem, porém, curso diferente. PL e Republicanos estão em lados distintos. O deputado estadual Capitão Assumção (PL), anunciou, recentemente, que disputará novamente a Prefeitura de Vitória. Representante fiel do bolsonarismo, entrou no jogo fazendo críticas ao prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos), que embora não tenha se colocado ainda, está no páreo para a reeleição. Pazolini é da mesma área ideológica, mas foge de se declarar bolsonarista. Na disputa de 2022, ficou "em cima do muro" tanto no campo presidencial quanto ao governo do Estado. Para o projeto do PL, portanto, "não dá liga"! Do lado do PT, o deputado estadual João Coser também não se apresentou diretamente, mas suas ações e discursos deixam claro que repetirá a dose de 2020. Como já dito aqui, nesse campo, falta a definição do fator Camila Valadão (Psol), deputada estadual que transita no mesmo eleitorado. Mas, seja qual for o tabuleiro final, a certeza antecipada: vem aí mais um longo capítulo de intensa polarização e guerra eleitoral.

Largada
Na coluna passada, citei aqui as alianças consideradas fechadas nesse ano pré-eleitoral. Vale reforçar: com Pazolini, estão o PP e Novo. Com o PT, o PSB, do governador Renato Casagrande.

Teste
A polarização de 2022 rendeu a Assumção a marca de segundo candidato mais votado à Assembleia, com 98,6 mil. Em 2020, o desempenho dele na disputa à prefeitura foi pífio, 12,3 mil votos, o equivalente a 7,2%. Como as disputas são distintas, será a prova dos efeitos do pleito passado nas eleições municipais.

Teste II
Gilvan da Federal seguiu toada semelhante, depois de entrar no legislativo de Vitória com votação inexpressiva. Foi o segundo mais votado à Câmara dos Deputados, com a marca de 87,9 mil, e chegou, por isso, também a ser cogitado para concorrer à prefeitura. Mas o anúncio ficou com Assumção. Veremos os próximos capítulos!

Distante
No PL, falta aparecer o senador e presidente estadual, Magno Malta. No anúncio de Assumção, feito por vídeo – ele precisa cumprir sanções judiciais -, o "dono" do partido não estava. As críticas a Pazolini foram lideradas por Gilvan.

Enquanto isso...
Magno se reuniu, nessa quarta-feira (2), em Brasília, com o coordenador da bancada capixaba no Congresso Nacional e presidente estadual do PP, Da Vitória. Outro integrante da tropa bolsonarista do PL também participou, o deputado estadual Callegari, que está por lá para agendas e pleitos.

Sei...
Para fora, Da Vitória disse que a conversa foi "sobre projetos em andamento no Congresso Nacional e no Espírito Santo". Nos bastidores, porém, sabe-se que o PP também faz conversas com o PL para as eleições de 2024, para além da aliança com o Republicanos, já em estado avançado. A pergunta é...

Composições
...em quais municípios do Estado os partidos da base de Bolsonaro conseguirão sair juntos, de fato? Sempre repito, aqui, que não é o perfil de Magno Malta abrir mão de candidatura própria, ainda mais depois das eleições de 2022, quando o PL conseguiu resultados incontestáveis. Em 2020, o partido estava à míngua e ele insistiu em seus palanques.

Lanterna
Alguns dos resultados mostram o cenário: Halpper Luiggi, na Capital, obteve 0,58% votos; o deputado Alexandre Xambinho (hoje PSC), na Serra, somou 5,62%; Jonas Nogueira, em Cachoeiro de Itapemirim, 10,70%; pastor Nilis Castberg, em São Mateus, 4,61% dos votos; Coronel Wagner, em Vila Velha, 6,73%; Pedro Nunes em Castelo, 1,97%; e Rikelme Kruguer, em Domingo Martins, 1,08%.

Nas redes
"E vocês o que acham? Porque o prefeito de Vitória pediu publicamente a cassação do nosso mandato? Segundo ele, tenho que ser cassado porque em 2020 fiz uma postagem onde dei minha opinião sobre sua capacidade de governar. Mas será esse mesmo o motivo?". Vinícius Simões, vereador de Vitória pelo Cidadania.

FALE COM A COLUNA: medeirosmanaira@gmail.com

 

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