1. capa
  2. Negócios
  3. Economia
  4. Política
  5. Ambiental
  6. Cidades
  7. Opiniões
  8. Cultura
  9. Oportunidades
  10. vídeos

O “Trem da Alegria” do MPES quer atropelar Majeski por andar na linha

enviar por email

24/08/2019

Os capixabas foram brindados, nos últimos dias, com mais um “trem da alegria”, o do Ministério Publico do Espírito Santo – MPES, aqui no Estado do Espírito Santo, no Brasil. Essa expressão — “trem da alegria” — foi cunhada há muito tempo, para designar exatamente esse tipo de farra com o dinheiro público. Remunerações extravagantes de servidores, contratações estapafúrdias de assessores e de familiares de  autoridades beneficiadas, que são conhecidos como ASPONE (Assessor de Por...Nenhuma). 

Não faltam exemplos dessas situações na história do Espírito Santo. Os meandros do poder estão cheios desses favores — pequenos e grandes — que os ocupantes dos cargos decisórios distribuem a si mesmos e a seus apaniguados (que é favorito, protegido, afilhado).Tal noção de que o que é público serve ao que é privado, de modo a satisfazer pretensões e ambições de indivíduos e grupos, é uma das características mais marcantes da mentalidade brasileira. E está tão introjetada (fazer com que alguém absorva ou interiorize alguma coisa) pela grande maioria da população que dificilmente provoca reações indignadas. 

Por exemplo, recentemente, o deputado federal Felipe Rigoni (PSB) nomeou o filho e a futura nora do governador José Renato Casagrande, Victor Casagrande e a namorada Ingrid Lunardi, respectivamente! Alguém deve ter sido beneficiado pelo conhecido “nepotismo cruzado”. Eu nomeio seus familiares e você nomeia os meus. É assim que funciona! 

Bom, mas lembrando do “Trem da Alegria” do Ministério Público do Espírito Santo – MPES, o que vimos nos últimos meses aqui no Estado, foi total desrespeito com o cidadão capixaba. O deputado estadual Sérgio Majeski (PSB) que votou contra a proposta do MPES, soltou os cachorros em direção ao Procurador Geral Eder Pontes. O caso envolveu o MPES, parte da Assembléia Legislativa do Espírito Santo e o Governo do Estado, na figura do governador José Renato Casagrande (PSB).  Foi a repetição de um padrão já consagrado pela elite política brasileira, conhecido como “nepotismo cruzado”.

Só que o “Trem da Alegria” do MPES jogou mais lenha na fornalha para ter mais força e impulso para atropelar o deputado estadual Sérgio Majeski (PSB). E uma ação penal contra Majeski foi solicitada ao Tribunal de Justiça do Espírito Santo - TJES na última segunda-feira (19). Mas o Majeski,  em pronunciamento na Assembleia no dia seguinte, voltou a afirmar que não se intimida e criticou a postura do procurador-geral, questionando o fato de o Ministério Público não ser tão ágil assim em outros casos, pelo contrário, deixando sem respostas inúmeras denúncias protocoladas no órgão, "principalmente envolvendo agentes públicos do governo passado [Paulo Hartung]".

A suspeição de uma troca de favores entre a ALES e o MPES foi levantada pelo deputado ao questionar a aprovação, em regime de urgência, de projetos polêmicos um dia antes do recesso parlamentar, em 17 de julho passado.

A Assembleia Legislativa aprovou projeto do MPES e da Mesa Diretora, alterando a estrutura administrativa desses órgãos, principalmente a política de pessoal. Tanto os projetos do MPES quanto os da Assembleia facilitam a criação de cargos comissionados e dificultam a fiscalização de atividades externas, abrindo brecha para os “servidores fantasmas”, além de aumentar as despesas nos cofres públicos.
 
  

Arranjos Produtivos Promove Seminário em Rio Novo do Sul

Projeto buscará impulsionar cacau, café, cítricos e agroturismo na cidade que já é um importante polo agroindustrial...


Não Faz Sentido: Cientistas Descobrem Rios e Lagos “que Não Deveriam Existir”

Segundo o estudo, nove formações de água não seguem o fluxo convencional nem os princípios da hidrologia ...


Entenda Como Acontece a Escolha do Novo Papa

O Vaticano confirmou na madrugada da segunda-feira (21/4) a morte do papa Francisco, aos 88 anos, na Casa Santa Marta, às 4h30m...


A HISTÓRIA ENSINA (E COMO ENSINA)

Jânio Quadros teve uma carreira política meteórica. Elegeu-se presidente da República em 1960 com quase 6 milhões de votos (48,26% ...


A HISTÓRIA ENSINA (E COMO ENSINA)

Jânio Quadros teve uma carreira política meteórica. Elegeu-se presidente da República em 1960 com quase 6 milhões de votos (48,26% ...


A HISTÓRIA ENSINA (E COMO ENSINA)

Jânio Quadros teve uma carreira política meteórica. Elegeu-se presidente da República em 1960 com quase 6 milhões de votos (48,26% ...


Ver mais