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Paulo Hartung Tenta Reverter Imagem Negativa

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27/12/2018 - por Paulo César Dutra

No flagrante da foto acima o secretário do Planejamento, Guilherme Dias, o golpista Sérgio Thompson, o vice-governador Ricardo Ferraço, o governador Paulo Hartung e o presidente da ALES, Guerino Zanon quando assinavam a liberação dos R$ 57 milhões do Banestes para o Infinity.
Tido como exemplo de administração estadual, conforme matérias ‘jornalísticas’ e ‘pagas’, veiculadas em jornais, rádios, televisões, revistas, sites  e nas redes sociais (articulações da dupla paulista Chapolin & Colorado) o governador Paulo César Hartung Gomes (sem partido), nos últimos dias do seu mandato político, vive agora sua pior crise, pois teme naufragar em um mar de denúncias, principalmente por atitudes impensadas como a do “rombo de R$ 57 milhões” nos cofres do Banco do Estado do Espírito Santo – Banestes. Usando seus artifícios está com muito espaço na imprensa externa, porque, curiosamente, a imprensa local, mais acentuada com os grandes órgãos de comunicação do Estado, está batendo e com força na administração que se encerra no dia 31 deste mês. 

Na última eleição estadual, da qual ele não participou, sentiu na própria pele a rejeição do eleitor capixaba, conforme os resultados das pesquisas de opiniões. E o resultado não foi outro, pois não conseguiu eleger seus três vices-governadores (Lelo Coimbra, Ricardo Ferraço e César Colnago). Não só os três ficaram sem mandatos lembro aqui que os outros candidatos que usaram a marca PH, não foram bem sucedidos nas urnas deste ano. O legado que PH deixa é o do estranho caso da “vaca não ser reconhecida pelo bezerro no pasto”. Isso mesmo, ‘não é da vaca não reconhecer bezerro no pasto’. A frase está invertida, para dar sentido ao assunto e rima com a situação de quem sai do terceiro mandato de governador irreconhecível por não conseguir cumprir 30% do que prometeu ao povo em 2003. O que assinou ordem de serviço, iniciou a obra ou inaugurou nos seus três mandatos, está sendo achincalhado pela imprensa do Estado, que exibe tudo que não foi sequer iniciado como o Posto Fiscal de Mimoso do Sul (o dim-dim mais de R$ 20 milhões da obra sumiu), o que foi iniciado e foi abandonado, como o Cais das Artes, as rodovias no escuro ou cheias de buracos.

Isto porque o leitor e o eleitor, bem como os aliados e desalinhados, não aceitaram mais as “inverdades” do PH para se dar bem, como administrador e como ‘convidado’ para ser isso e mais aquilo. O último convite que Paulo recebeu, de acordo com matéria veiculada na imprensa e de que ele teria sido procurado para integrar o Conselho Nacional de Justiça - CNJ. Ele brinca com a inteligência alheia. Nos últimos dias, Paulo Hartung tem aparecido mais na imprensa (paga-me-bem-que-divulgo) que a dupla Chapolin & Colorado sabe fazer muito bem, desde o início do mandato dele, em 1 de janeiro de 2003, para enganar o povo. O mais interessante são os colunistas de outros estados, exceto o que escreveu sobre “as masmorras do Hartung” do (paga-me-bem-que-divulgo) nunca escreveram uma linha sobre “as obras abandonadas e as que nem foram iniciadas, bem como sobre o Desastre do Etanol e suas conseqüências no ES” que ocorreu entre 2003 e 2010 que faliu quase todos os produtores rurais dos municípios do Norte do Espírito Santo. 

Esses pobres trabalhadores rurais, que ficaram mais pobres ainda e endividados,  deixaram de produzir abóbora, mamão, mandioca, milho, feijão, laranja entre outras coisas para plantar cana, para fornecer a matéria prima para as usinas sucroalcooleiras, induzidos pela tropa de choque do PH (Lelo Coimbra, Ricardo Ferraço, César Colnago e Renato Casagrande) que levaram a tiracolo o golpista Sergio Schiller Thompson-Flores que deu tombo em todos os fornecedores. Esses pobres e enganados falidos ainda sofrem a maldição dos empréstimos induzidos pelo governo do Estado, junto ao Banestes e ao Bandes, que agora querem receber com juros, correção monetária e enviando os nomes dos infelizes para o SPC e o Serasa. 

O governador ainda deixou esses infelizes produtores rurais sem meios para recorrer contra a quadrilha do etanol, pois conseguiu um fato inédito, impedir que fosse aberto qualquer processo no Espírito Santo, sobre a “falência do etanol e suas conseqüências”, provocada pelo Infinity Bio-Energy. O único processo do ‘golpe do etanol’ foi aberto no Tribunal de Justiça de São Paulo – TJSP para beneficiar os ‘criminosos’ entre eles o golpista e espancador de mulheres Sergio Schiller Thompson-Flores que conseguiu levar na maior moleza R$ 57 milhões do Banestes com o aval do Paulo Hartung. Pergunto: qual desses infelizes produtores rurais, vítimas do golpe do etanol, tem condições financeiras de acompanhar este processo em São Paulo?

Então com o dinheiro que não sei de onde vem, a dupla Chapolin & Colorado está, desde 2003, fazendo a maior festa com o sistema (paga-me-bem-que-divulgo) para propagar ‘o que Paulo Hartung nunca fez’ para o Espírito Santo nos três mandados de governador. O lide do texto é o mesmo para todos os colunistas, do esquema paga-me-bem-que-divulgo: “Paulo Hartung, governador do Espírito Santo, é considerado um dos melhores quadros do país. Sua performance na administração capixaba é muito elogiada. Teria passaporte para integrar qualquer governo”. Isto é a tônica de quem tenta reverter a imagem negativa que está mais do que clara para os capixabas sofredores! Então caros leitores, este é o pior modelo de ‘fim-de-feira’ da administração pública, nunca antes visto no Estado. 

No dia 1 de janeiro de 2019, assume o mandato, o governador eleito José Renato Casagrande (PSB) e o governador Paulo Hartung  já deu sinais, através do sistema paga-me-bem-que-divulgo, de que está a disposição do próximo executivo, “de graça”, para orientá-lo nos próximos quatro anos. Pode ser que eu me engane, mas acredito que o Casagrande, com sua inteligência, não cai neste ‘conto do vigário’ para assumir a “bananosa” dívida ativa de R$ 57 milhões, do Banestes, que tem a chancela do Paulo. 

O que vemos a olho nu no Estado é de que Paulo Hartung, nunca foi fiscalizado pelo Ministério Público (federal e estadual), muito menos pela Assembléia Legislativa do Espírito Santo e nem pelo Tribunal do ‘faz’ de Contas do Espírito Santo. Ou seja, o governador do Espírito Santo, que deixa o mandato no próximo dia 31, mostrou apenas o que a dupla Chapolin & Colorado passou para o povo, no escuro, o que nunca foi feito no Estado, no sistema (paga-me-bem-que-divulgo). Esse ajuste fiscal, que é uma piada, ajudou quem não precisa e deixou a população capixaba, a mercê dos bandidos, sem saúde, sem educação e desamparada. A Rede Gazeta tem mostrado, em séries, como viveu e vive o povo capixaba que reagiu e muito bem, nas urnas, contra o governador que tenta reverter, a qualquer curto, sua imagem negativa.
 


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