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Machismo Impede Mulher na Política do Brasil

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16/10/2017 - por Paulo César Dutra

 
O machismo institucionalizado continua sendo um dos temas de maior debate público no Brasil, principalmente na política, onde a desigualdade entre homens e mulheres. O resultado da última eleição municipal foi o revelador da sub-representação política das mulheres, que somam 50,5% da população brasileira: dos 5.568 municípios brasileiros, elas estão administrando, a partir de 1º de janeiro de 2017 apenas 638, o equivalente a 11,5% do total de prefeituras. 

No Brasil, a representação das mulheres na política não tem acompanhado os avanços conquistados em outros setores da sociedade, como no mercado de trabalho e, sobretudo, na educação. Hoje, o número de mulheres no ensino superior supera o de homens.

Apesar do cenário instável e pouco animador para as mulheres, com o aumento da corrupção entre os homens na política nacional, é otimista o resultado das eleições de 2018. O contexto é favorável para que o país dê um salto no que diz respeito à representação da mulher na política.
 
No final de setembro, a Folha de S. Paulo publicou uma reportagem sobre um estudo assinado pelo professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) Paulo Arvate, em parceria com Renan Pieri, também da FGV, e Sérgio Firpo, do Insper sobre o impacto das eleições de mulheres nos pleitos.   

O estudo mostra algo que é perceptível aos olhos da sociedade. A reserva de 30% das vagas de candidatura não se traduziu na proporção de eleitas. Em 2016, mulheres representaram 13,5% dos vereadores eleitos. Na Câmara Federal, a fatia cai para 9,94%. A combinação das imagens dos 513 deputados federais em setembro deste ano mostra que o rosto da Câmara é branco e masculino. O Brasil ocupa a 153ª posição entre 193 países em relação à presença de mulheres parlamentares.

No Espírito Santo os dados relativos à eleição de 2016 mostram um retrato desolador para as mulheres. Dos 271 candidatos a prefeitos, apenas 20 eram mulheres, o que corresponde a 7,13%. Dos 78 prefeitos eleitos no Espírito Santo, apenas quatro mulheres. Dos 856 candidatos eleitos para as câmaras municipais, 777 são homens, o que corresponde a 91% dos assentos. Apenas 79 mulheres conseguiram se eleger, representando 9% dos plenários das câmaras municipais. Nas eleições de 2014, o resultado na Assembleia Legislativa de 30 parlamentares, apenas quatro são mulheres. Na Câmara dos Deputados, das dez vagas apenas uma mulher. E nas três vagas do senado, uma mulher. No governo do Estado, sempre foi Clube do Bolinha.
Será que em 2018 será diferente para as mulheres capixabas? Tem partido que inscreve a mulher como “laranja” para cumprir o que determina a lei!
 

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