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Lava Jato: Acusado, PH Presta Depoimento na PF em Brasília

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22/07/2017

 Foto: FB

O governador Paulo Hartung (PMDB) prestou depoimento à Polícia Federal em um Inquérito  Policial instaurado para apurar distribuição de propina por parte da empreiteira OAS. O próprio Hartung escolheu o local e a data para prestar depoimento nos autos do Inquérito Policial número 4141, em que ele é apontado de ter sido beneficiado com recurso da ordem R$ 800 mil na campanha eleitoral de 2014. Os recursos teriam sido repassados pela OAS, por intermédio do senador José Agripino Maia (DEM), um dos primeiros a ser alvo do IP 4141. O dinheiro seria alvo de propina, segundo a PF.
Paulo Hartung tinha o direito de escolha de poder prestar o depoimento na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Espírito Santo, localizada em Vila Velha. No entanto, preferiu a discrição e foi a Brasília, onde foi ouvido pela Autoridade Policial, na Delegacia de Combate ao Crime Organizado.
De acordo com parte dos autos, aos quais o Blog do Elimar Côrtes teve acesso na noite de quinta-feira (20/07), a Polícia Federal ouviu o depoimento do governador Paulo Hartung por ordem do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal. Foi o próprio ministro quem teria autorizado intimar o governador capixaba.
Ainda segundo as peça do Inquérito Policial, o senador Agripino Maia e seus aliados políticos teriam recebido propina em obras do estádio Arena das Dunas, construído em Natal para a Copa de 2014. O IP foi instaurado 7 de outubro de 2015.
Em sua coluna publicada nesta sexta-feira (21/07) em o Globo, o jornalista Lauro Jardim informa que “as investigações trouxeram à tona outros casos suspeitos, que também passaram a ser apurados, entre eles, o do governador capixaba. Na campanha de 2014, Hartung recebeu R$ 800 mil da OAS por meio do Diretório Nacional do partido — o que consta na declaração dele à Justiça Eleitoral”.
O Blog do Elimar Côrtes teve acesso a outras peças dos autos que informam que o  dinheiro foi rastreado pela Polícia Federal e localizado em contas do governador Paulo Hartung, tendo sido, posteriormente, declarado como doação de campanha . Segundo fontes da PF, foi um ex-subprocurador geral da República quem teria trazido ao Espírito Santo, em 2014, o empresário Léo Pinheiros, dono da OAS, para negociar a doação de campanha ao então candidato Hartung, em troca de realizar obras no Estado a partir de 2015. Só que o Estado paralisou obras a partir de 2015 e a OAS acabou não sendo favorecida. Esse ex-subprocurador-geral da República atuou também como advogado da OAS.
De acordo com fontes da Polícia Federal, em seu depoimento, o governador Paulo Hartung negou qualquer ligação com o escândalo das obras superfaturadas da Arena  das Dunas e afirmou que o recebido em campanha foi declarado legalmente na declaração que prestou o Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo. Reiterou que suas contas de campanha foram aprovadas pelo TRE.
Por meio de nota o Palácio Anchieta informa que: “O governador Paulo Hartung não é investigado em nenhum inquérito em curso na Polícia Federal ou no Supremo Tribunal Federal. Ele compareceu à sede da PF (em Brasília)  exclusivamente na qualidade de declarante para esclarecer que recebeu doação legal de campanha em 2014, pelo partido Democratas. A referida doação é pública e suas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral”.

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