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O Impeachment Será Bom?

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14/12/2015

Por: Paulo César Dutra/Guilherme Henrique Pereira
 
           
     
         E se o impeachment acontecer? Sei que não será fácil. Em qualquer caso, é pouco provável que haja solução para a cisão que o Brasil se encontra há vários anos. Agora mais explícita na política macroeconômica quando a grande mídia e o setor financeiro propagam louros sobre as propostas do ministro da fazenda e o partido da Presidenta e todo campo da esquerda faz críticas contundentes. No entanto, ao final desse processo, qualquer que seja o resultado um dos lados sairá fortalecido. Tudo indica que o Partido dos Trabalhadores - PT não representa mais a maioria dos estados desenvolvidos. O PT perdeu feio nesses estados na última eleição e o cenário só piorou, tanto é que nas últimas pesquisas pudemos analisar isto.
 
            É natural que ao final de um processo eleitoral acirrado seja observado um país dividido. Porém, em condições normais, a composição do Governo e o início de implantação da nova política levam para uma acomodação, embora com definição clara entre governistas e oposição. Isso não ocorreu. Difícil saber as causas. Todavia é possível levantar hipóteses. Uma delas é de que, lamentavelmente, no Brasil os partidos não são programáticos, movem-se em função de  “acordos”  momentâneos. 

         De outro lado, a larga rede de corrupção que atravessa seus interesses pelo Congresso e pelo Executivo, em alerta por conta da operação “lava a jato”, une-se em autoproteção, passando por cima dos interesses do país e da democracia. Além disso, a Presidente eleita, buscando governabilidade, sucumbe-se a uma linha de política econômica avessa ao que pregou na campanha. 

         E pior, não deu resultados, aprofundou o desemprego e a taxa negativa de crescimento do PIB. Motivos políticos para buscar o impedimento, mas, não universalmente aceitos, posto que para muitos trata-se de golpe e, ainda para outros, insuficiente, por que mau governo quem julga é o povo nas urnas.

         O Governo, até a carta desabafo do vice-presidente, era formado por parte do PT e do PMDB.     Mas agora, se essas partes - do PT e do PMDB - que responderam pelo Governo saírem do poder, por uma crise de representatividade, como ficará a nova composição de força? E se a presidente da República, Dilma Rousseff sair do Governo? Assume o vice-presidente Michel Temer! A crise econômica acaba? O custo Brasil diminui e o país melhora na hora? A caça aos corruptos continuará?
            
         É claro que o país levará muito tempo para se reerguer em todos áreas que são relevantes para o crescimento e encontrar uma nova governabilidade que permita reorganizar as finanças públicas e ter uma política de desenvolvimento soberana no contexto internacional.
            
         Então quando o Lula e a Dilma declaram que nunca se envolveram em corrupção, devem estar em outro mundo! Mesmo assim há receio se o impeachment será bom ou ruim! Preferível que a justiça casse o mandato da Dilma, que ai sim o povo fica livre, porque o Michel Temer vai junto. Mas, ainda há a pergunta: qual grupo assumirá? O Cunha será cassado?
 
 

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