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Nunca é tarde para ser uma Marilyn

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10/01/2017 - por Nancy Araújo de Souza

    Às vezes, perdemos precioso tempo pensando no que poderia ter sido a nossa vida se… Aí começam as nossas aflições e amarguras porque nunca saberemos a resposta, o que resta são apenas suposições e nada mais.
            Isso acontece com mais frequência no final de ano, quando surge aquela necessidade de fazer um levantamento das ações que programamos realizar durante o ano e nem sempre conseguimos. Ficamos frustrados ou deixamos pra lá e nos esquecemos. Vamos em frente que a vida é curta para perder tempo com o que passou.
O ano acabou, mas surge outro novinho e o melhor é recomeçar com idéias novas, novos sonhos e pensar que todo fim pode também ser o começo de algo que possivelmente será bem melhor.
   Muitas pessoas fazem planos de mudar de vida, mudar de atitude no trabalho, criar coragem para enfrentar novidades, para encarar as dificuldades com mais calma e perseverança, mudar de casa, de família, assumir uma relação amorosa, desfazer uma relação sem amor, mudar de emprego, comprar um imóvel, mudar o corte de cabelo, parar de mentir, nunca mais se endividar, voltar a estudar, escrever um livro, viajar… 
    Não sou de fazer planos mirabolantes, entretanto, algumas promessas faço a mim mesma a cada ano que se inicia. Quero e prometo amar mais as pessoas como se não houvesse amanhã, amando primeiro o próximo, minha família, para depois amar os outros, não dar passo maior do que as pernas, gastar apenas o que consigo pagar, nunca fazer dívidas, se errar me perdoar e procurar corrigir o erro, ser mais tolerante, cuidar da saúde, não sofrer muito tempo por nada nem por ninguém, pois nada é para sempre, etc. Essas coisinhas que parecem tolas, mas são de grande valor na minha vida. Sempre prometo a mim mesma não falar de política para não aborrecer amigos, mas isso nunca consigo… 
   Também nunca me aborreço pensando em coisas que deixei de realizar durante o ano que termina, nunca sofro por isso, se não consegui, o que posso fazer? Não fico lamentando o leite derramado. No ano que terminou consegui fazer umas mil coisas que pretendia e deixei de realizar outras mil. Sou exagerada mesmo! O que consegui, posso dizer com segurança, foram coisas mais importantes do que aquelas que não realizei, dessas nem me lembro. Viajei por lugares lindos, conheci pessoas interessantes, reencontrei amigos, frequentei cinema de tarde com amigas, bebi uns copos de espuma de cerveja, devia ter bebido mais um pouco, bebi vinho no bico da garrafa -  tem gente que nem acredita que fiz isso - porque o vinho era delicioso, o lugar encantador e as  companhias adoráveis. Li poemas num encontro com poetas madeirenses cantei com amigos nas Tertúlias de Cantigas Portuguesas, terminei de escrever uns contos que já foram para a revisão, continuo escrevendo estas crônicas para este espaço e agora escrevo Histórias de Borboletas. Isso tudo são coisas da maior importância para mim, assim vou encarar o novo ano com fé e esperança. 2016 foi muito bom, muito bom mesmo e espero que 2017 seja ainda melhor. Fiz algumas maluquices também no ano que findou, confesso. A maior doideira que cometi, tenho até um pouco de receio de contar. Algumas pessoas vão me achar muito tola e outras vão pensar que devo ser interditada pela minha filha. Sabem aquela coisa que vem no momento em que a gente sente que não deve se privar de um prazer?Quando o desejo é mais forte do que a razão, e pensamos que nunca aconteceria conosco que somos muito racionais? Pois é... Aconteceu comigo e não resisti, fui fraca, mas não me arrependo. Foi voltando da viagem à Espanha, no Freeshop do aeroporto. Andando por ali, só observando os produtos, como sempre faço de repente me vi diante da perfuma-ria e aí não teve jeito… Gastei o que nunca fiz em toda minha vida com perfumes, apenas num frasco de Chanel Nº 5 uma fortuna!!!!  Pra mim foi uma fortuna, pois meu dinheiro é contadinho, não falta, mas também não sobra. Fiquei doida mesmo… Eu com um Chanel Nº 5, muito chique!!!!  São as escolhas que fazemos, sem o menor arrependimento. Porque me privar desse prazer? Não usei nem uma gotinha ainda, está lacrado. Qualquer prazer que posso me dar sem depender de ninguém não penso duas vezes, o dinheiro é meu, pouquinho, mas gasto como quiser. Mesmo com idade avançada acho que qualquer mulher pode e deve se sentir uma Marylin Monroe e dormir, pelo menos uma noite, usando apenas duas gotas de Chanel Nº 5. Minha vez chegou!     Feliz Ano Novo!

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