O deputado federal Max Filho (PSDB) criticou os cortes de verbas federais definidas no Orçamento do Ministério da Saúde para combate ao mosquito 'aedes aegypti' transmissor da dengue, zika e chikungunya. Max observou que, "no ano em que os casos e os óbitos por dengue bateram recorde e iniciou-se um surto de microcefalia associada ao zika vírus, o Ministério reduziu pela metade a verba extra repassada às prefeituras para ações de combate ao mosquito - em comparação a 2013, ano que até então registrava a maior epidemia da doença. O governo perde a guerra contra o mosquito e confessa o fracasso de suas políticas na área da saúde pública".
Em pleno ano das Olimpíadas no Rio de Janeiro, o inseto Aedes aegypt ganhou o status de grande vilão da atual epidemia, fato que também contribuiu para a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretar estado de emergência no mundo.
Microcefalia
Portanto, está justificado o pavor nacional e internacional diante da suspeita de que a picada de um inseto seja o ponto de partida do nascimento de crianças microcéfalas.
Ministério da Saúde não tem mais dúvida de que os dois eventos – Zika vírus e microcefalia – estão associados, sendo o vetor da infecção o mesmo mosquito que há anos transmite – impunimente - outros problemas brasileiros como a dengue e a febre amarela.
Ou seja, o assunto Zika vírus fez cair o manto que cobria um problema de saúde grave, que sempre existiu, mas parecia ficar escondido dos olhos da sociedade. Você pode até achar que no mundo da medicina e da saúde não se fala em outra coisa. Mas o que tem me incomodado profundamente é que muitas coisas sobre a microcefalia não são faladas. O governo federal foi omisso e agora o Brasil enfrenta a microcefalia, condição que acomete os fetos durante a fase gestacional e impede o pleno desenvolvimento do sistema nervoso central.