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Funcionários da Vale Presos na Investigação do Desastre de Brumadinho

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16/02/2019

Da: Redação* 

Oito funcionários da Vale, entre gerentes e integrantes de equipes técnicas, foram alvos de uma operação desencadeada nesta sexta-feira (15) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) com apoio das polícias Civil e Militar. O objetivo da ação é cumprir mandados de busca e apreensão e prisão temporária como parte da apuração da responsabilidade criminal pelo rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Até o momento, 166 mortes foram confirmadas.

“Os oito investigados presos são funcionários da Vale, dentre eles, quatro gerentes (dois deles, executivos) e quatro integrantes das respectivas equipes técnicas. Todos são diretamente envolvidos na segurança e estabilidade da Barragem 1, rompida no dia 25/01/2019”, informou o MPMG, por meio de nota. “As prisões temporárias foram decretadas pelo prazo de 30 dias, tendo em vista fundadas razões de autoria ou participação dos investigados na prática de centenas de crimes de homicídio qualificado, considerados hediondo. Todos os presos serão ouvidos pelo Ministério Público Estadual, em Belo Horizonte. Também são apurados crimes ambientais e de falsidade ideológica”, diz o órgão.

Os mandados foram cumpridos em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. Na capital mineira e em São Paulo, foram alvos de busca e apreensão um diretor, um gerente e dois integrantes do corpo técnico da empresa alemã Tüv Süd, que prestou serviços à mineradora referentes à estabilidade da barragem. Já no Rio, a ação foi na sede da Vale. 

Ao todo, foram 14 mandados de busca e apreensão e oito de prisão temporária expedidos pelo Juízo da Comarca de Brumadinho. Também atuaram os Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) de São Paulo e Rio de Janeiro.

“Os documentos e provas apreendidos serão encaminhados ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais para análise”, explica o MPMG. “As medidas estão amparadas em elementos concretos colhidos até o momento nas investigações”. 

O Ministério Público também divulgou os nomes dos funcionários detidos hoje: Joaquim Pedro de Toledo, Renzo Albieri Guimarães Carvalho, Cristina Heloíza da Silva Malheiros, Artur Bastos Ribeiro, Alexandre de Paula Campanha, Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo, Hélio Márcio Lopes da Cerqueira e Felipe Figueiredo Rocha. 

Ainda segundo o Ministério Público de Minas Gerais, o pedido formulado “foi feito por intermédio da Promotoria de Justiça da Comarca de Brumadinho, da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente das Bacias dos Rios das Velhas e Paraopeba, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO e do Grupo Especial de Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público - GEPP, no âmbito de força-tarefa”.  

Também por meio de nota, a Polícia Civil disse que os presos foram levados para o Departamento de Meio Ambiente. Após a oitiva, serão encaminhados ao sistema prisional. O Ministério Público deve dar mais detalhes sobre as prisões ainda na tarde desta sexta. 

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